17% das famílias usam terapias alternativas ou complementares para tratar doenças respiratórias em crianças

Segundo uma investigação do Hospital Sant Joan de Déu (Esplugues de Llobregat / Barcelona), 17% das crianças tomam algum tipo de medicina alternativa ou complementar. E, ao mesmo tempo, parece que outros estudos colocam de 36 a 66% da porcentagem de famílias em uso de tratamentos diferentes da medicina convencional, que informam o médico.

O estudo do hospital catalão revela que as famílias optam por medicamentos complementares para tratar doenças agudas e crônicas muito prevalentes, como infecções respiratórias e asma. E o que pensam os autores dessas conclusões? 'Os pediatras devem estar cientes do número total de terapias administradas às crianças, a fim de evitar interações que possam existir com medicamentos convencionais e evitar o abandono do tratamento'.

Na minha opinião, entre um médico e seu paciente, deve haver total transparência, mesmo quando o último decide introduzir qualquer tipo de medicina alternativa no tratamento. Penso que muitas vezes a medicina convencional não se encaixa nas necessidades e expectativas das famílias, mas isso não significa que os dados devem ser escondidos do médicocaso contrário, não faria sentido nos colocarmos nas mãos de um profissional médico.

A equipe que realizou a investigação foi baseada nas respostas a mais de 1700 pesquisas que o Serviço de Emergência de Sant Joan de Déu havia realizado entre familiares de pacientes atendidos entre junho e setembro de 2011.

Em 67% dos casos eles administraram um produto homeopático; em 16%, ervas medicinais; em 11%, massagens; em 10% de suplementos naturais; por 8% de restrição alimentar; terapia reflexa (4,3%); Quiropraxia (3,9%) e técnicas de relaxamento (3,9%)

Outro aspecto que me parece importante, além de uma comunicação clara com os pediatras, é a precisa se informar antes de usar qualquer tipo de medicina alternativa. Para isso, seria importante recorrer a profissionais dessas especialidades e contrastar opiniões antes de avaliar a adequação do tratamento.