Meninas e mães no México

Quando em um dia como hoje ou nas próximas datas (o Dia das Mães é comemorado em 10 de maio no México) essas meninas, praticamente meninas, devem pensar em como parabenizar a mãe, estão ocupadas com seus próprios bebês. Meninas e mães no México são cada vez mais frequentes.

Em diferentes regiões do país, o número de gestações de meninas entre 12 e 14 anos aumentou, segundo especialistas, devido à falta de educação em casa e nas escolas, um treinamento sexual ruim ou inexistente. São jovens que interrompem seus estudos devido a gestações indesejadas e a cada ano seu número aumenta.

Segundo o Ministério da Saúde e Assistência de Veracruz, 30% dos quase 200.000 nascimentos por ano registrados em hospitais são mulheres com menos de 18 anos.

Dois magistrados do Superior Tribunal de Justiça concordam em se qualificar como “Preocupante e delicado” o problema das meninas mãe Em certos contextos. Porque alguns costumes ancestrais de seus povos nativos concedem aos pais o "poder" de vender para suas filhas menores, como é o caso da Montanha Tlapa.

Outros fatores afetam esse aumento de gestações indesejadas e menores, como perda de valores, crise familiar e desânimo social, juntamente com pobreza, marginalização e analfabetismo, além de “usos e costumes” e casos deploráveis ​​de abuso sexual.

É claro que esse é um problema que não ocorre apenas no México, e aqui falamos sobre vários casos de mães-meninas em diferentes partes do mundo, como uma chinesa de nove anos ou a mãe mais nova do mundo, peruana e alguns casos resultantes de estupros nos quais as mães (ou suas avós) pediram permissão para abortar.

Existem muitas razões para a maternidade precoce, e ela não é exclusiva de uma parte do mundo. Hoje em dia, porém, conversamos especialmente sobre o caso do México, e é por isso que queríamos comentar sobre o caso.

Existem profissionais de saúde no México que prestam testemunho de como conheceram meninas grávidas de nove e dez anos, quando, nessa idade, o que deveriam fazer é brincar de boneca, viver uma infância, educar-se, mas não ter filhos e se tornar um convento em mães-meninas, mães prematuras cujos corpos e mentes não estão preparados para a maternidade.