Parto induzido eletivo: aumento do risco pela primeira vez

O parto induzido é o parto causado por drogas para estimular as contrações uterinas. Em alguns casos, é praticado por razões médicas, enquanto em outros é feito por conveniência ou conveniência. De acordo com uma pesquisa do Centro Médico da Universidade de Rochester, O parto induzido eletivo representa um risco maior para as mulheres grávidas pela primeira vez.

Causar o parto por opção e não por necessidade médica implica alguns riscos à saúde, tanto para a mãe quanto para a criança. Aumenta as chances de cesariana, uma grande cirurgia que apresenta risco de infecções, complicações e cirurgias adicionais. Por sua vez, aumenta o risco de reanimação neonatal no bebê e hemorragia na mãe, fazendo com que o hospital fique mais tempo após o parto.

Às vezes, é decidido induzir o parto a uma viagem, férias ou o que for conveniente para a mãe ou o médico. No entanto, a decisão pode ter consequências, uma vez que o nascimento não se desenvolve espontaneamente como um nascimento natural.

A verdade é que não há razão para induzir o parto quando os riscos podem superar os benefícios.

Depois de analisar os partos de 485 mulheres que deram à luz seu primeiro bebê, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Rochester descobriram que sobre a terceira parte daqueles que decidiram ter parto induzido eles tiveram que se submeter a cesariana, em comparação com apenas um quinto daqueles em quem não foi induzido.

Esse maior risco associado a novas mães não parece estar igualmente associado a mulheres que já deram à luz antes.

Especialistas explicam que, se a mulher já deu à luz, seu corpo já sabe o que fazer e pode fazê-lo novamente.

Como conclusão, um nascimento induzido por escolha é expor-se a riscos desnecessários, aumentando a possibilidade de complicações para a mãe e o bebê.

O mais seguro para os dois é esperar que os hormônios da mulher se encarregem de iniciar o processo de nascimento de uma mulher. maneira espontânea e natural.

Vídeo: Nascer no Brasil: Cesárea, mitos e riscos (Pode 2024).