As mulheres que podem dar à luz uma espécie em extinção?

Continuando com as campanhas que estão sendo realizadas no Semana de entrega respeitada comemorado de 11 a 17 de maio sob o lema "Pela urgente diminuição de cesarianas desnecessárias", apresento este anúncio feito por Relacahupan, Rede Latino-Americana e do Caribe de Humanização do Parto e Nascimento. Eles nos perguntam se alguma vez pensamos que, como o gorila, o yacaré ou a baleia azul mulheres que podem dar à luz por nascimento natural são uma espécie em extinção.

O epidemia de cesariana desnecessário é o objetivo desta e de outras campanhas que desejam promover maior conscientização social sobre a seriedade desse problema e suas implicações para a saúde materno-infantil e para a liberdade das mulheres.

É absolutamente impossível que 20, 30 e até 50% das mulheres não possam dar à luz por via vaginal. Teríamos morrido diante de uma falha de design na natureza. Então, como pedem a Relacahupan, vamos parar com essa epidemia que tornará as mulheres capazes de dar à luz uma espécie extinta.

A partir de Relacahupan, lançamos uma Campanha no âmbito da Semana Mundial para um Nascimento Respeitado 2009, com o firme objetivo de alertar sobre a dramática situação da epidemia de cesariana na América Latina e no Caribe, assim como no resto do mundo. A Oms (Organização Mundial da Saúde) recomenda uma taxa inferior a 10-15% das cesarianas. Existem instituições que excedem 80%. Esses índices aumentam nas vésperas dos feriados, Natal e Ano Novo. É conveniente lembrar que a cesariana é uma grande operação cirúrgica que apresenta mais riscos do que um parto vaginal para a mãe e o bebê.

Haverá mais ações nesse sentido, pois este ano o lema exige que a taxa de cesariana seja reduzida rapidamente. Situações como as do Hospital Puertollano são violações intoleráveis ​​da liberdade das mulheres de decidir e respeitar um nascimento digno.