Corte do cordão (Histórico de corte prematuro)

Falamos sobre as duas tendências que estão atualmente no momento da fixação do cordão. Vamos aprofundar o primeiro: o fixação prematura. Isso ainda é feito na maioria das maternidades, sem qualquer evidência científica de sua necessidade em todos os nascimentos. Seremos o único ser vivo que pode morrer se o cordão não for preso rotineiramente?

Na história da literatura médica antiga e nas representações artísticas, não encontramos essa prática. A primeira menção parece ser feita pelo famoso naturalista e médico britânico Erasmus Darwin (1731-1832), avô de Charles Darwin, que recomendou fortemente que cessassem as "escaladas" prematuras. Em 1875, o médico francês Pierre Budin publicou um artigo intitulado "Qual é o momento certo para prender o cordão umbilical?".

A controvérsia persistiu. Em 1975, a prestigiosa revista médica "Pediatrics" publicou um artigo que apontava que a questão continuava sem solução. Apesar disso, durante as décadas de 70 e 80, a aderência e o corte precoce se estenderam como prática usual. A explicação dada foi que um aderência tardia Pode produzir excesso de glóbulos vermelhos em recém-nascidos, distúrbios respiratórios e aumento do risco de sangramento para a mãe. Como explicarei, não há evidências de que isso seja verdade.