A greve na justiça deixa milhares de recém-nascidos espanhóis "sem papel"

Já são mais de 15.000 recém-nascidos que não puderam se registrar por causa da greve dos funcionários da justiça que está ocorrendo nas sete comunidades espanholas (Castilla-La Mancha, Astúrias, Castilla e Leão, La Rioja, Extremadura, Baleares e Murcia, além de Ceuta e Melilla).

É difícil se posicionar diante de uma questão tão delicada e, embora os trabalhadores tenham o direito de realizar essa greve, parece-me essencial que o fato de não estar registrado no registro não é um impedimento para realizar esses outros procedimentos nos primeiros dias da vida de um bebê.

Especificamente, falamos de 15.400 crianças que estão "no limbo legal" e não aparecem nos livros de família. Os problemas derivados são muitos, desde as complicações na hora de designar um pediatra pela Previdência Social, até a solicitação dos pais de sua licença de maternidade ou paternidade e o "exame de bebê".

No momento, as partes médicas do nascimento são usadas para solicitar baixas e ajuda.

Nas notícias, vistas no jornal por 20 minutos, aparecem as declarações dos pais que sofreram esses contratempos tão injusto. Filas intermináveis ​​(mais que o normal), perda de dias de licença parental ... Eles não deveriam existir serviços mínimos de conformidade para esses casos?

Em suma, os recém-nascidos não são os únicos envolvidos nessa confusão resultante da greve, mas são os únicos a quem os procedimentos burocráticos já são difíceis desde que nascem. A justiça é cega para todos ...