A prolactina, um hormônio produzido durante a gravidez, pode tratar a esclerose múltipla

Um estudo realizado na Universidade de Calgary (Canadá) sugere que:prolactina, um hormônio produzido naturalmente durante a gravidez e que ajuda na produção de leite materno, entre outras funções, poderia servir como tratamento da esclerose múltipla, doença neurodegenerativa que afeta o sistema imunológico do corpo, destruindo a mielina que cobre as células nervosas, até o momento não tem cura.

Aparentemente, a prolactina aumenta a produção de mielina e ajuda a reparar os danos causados ​​pela esclerose múltipla. O estudo motivou que essa doença que afeta mais mulheres do que homens remitesse em mulheres que engravidaram e até a melhora se estendeu mais dois meses após o parto. Na pesquisa, publicada na revista digital Journal of Neuroscience, eles nos mostram os resultados de seu estudo em ratos, nos quais destruíram a mielina que circunda as células nervosas, exatamente como a EM age. Em duas semanas, as células produtoras de mielina (oligodendrócitos) dobraram em mulheres grávidas e continuaram a gerar mais. Mesmo após o parto, eles mostraram 50% mais mielina nas células nervosas.

Eles também injetaram mielina em roedores não grávidas e seu reparo foi observado de maneira semelhante.

A pesquisa ainda está em andamento, com grande esperança, porque, se os seguintes testes em animais levarem ao sucesso, é possível testar se o hormônio pode ser usado no tratamento de pessoas que sofrem de esclerose múltipla ou outras doenças com lesões na medula espinhal.