Maconha durante a gravidez prejudica gravemente o feto

O uso de maconha durante a gravidez prejudica seriamente o desenvolvimento e a saúde do feto. Entre os possíveis danos que os recém-nascidos que foram expostos à maconha quando estavam no útero podem sofrer, estão malformações, retardo de crescimento intra-uterino do feto, leucemia infantil etc.

Um estudo recente publicado no Journal of Pediatrics, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Brasil), mostra que esses bebês também sofrem alterações comportamentais nos primeiros dias após o nascimento.

Na investigação, eles estudaram 561 recém-nascidos, 26 deles foram expostos à maconha, eles sabiam disso depois de examinar o cabelo da mãe e as fezes do bebê, uma vez que apenas uma das mães reconheceu ter fumado maconha durante a gravidez. Os especialistas que examinaram os bebês não sabiam quais deles foram expostos ao medicamento, controlaram as respostas neurocomportamentais de todos e os resultados mostraram que os bebês cujas mães usaram maconha mostraram maior excitação, ficaram mais irritados, responderam menos a os estímulos e era mais difícil acalmá-los.

Eles também mostraram maior ansiedade, assustaram-se mais facilmente e choraram muito mais.

Os autores explicam que o tetrahidrocanabinol (THC), o ingrediente ativo da maconha, atinge o sangue do feto através da placenta e garante que ele desencadeie a expressão do neurotransmissor dopamina, que pode causar alterações no sistema nervoso a longo prazo.

Infelizmente, ainda existem bebês que pagam as consequências da loucura de sua mãe (entre outras coisas), o que lhes privou o direito de nascer saudável.

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