O abuso sexual de menores, além de crime, é tremendamente imoral

Robert Carlson, que é o chefe da Arquidiocese de St. Louis (Missouri), fez mais do que declarações controversas durante um julgamento por abuso sexual de menores. Eu li que ele afirma, enquanto servia como bispo auxiliar em Minnesota (nos anos 80) Eu não sabia que a pedofilia é um crime, embora pareça que hoje esse conceito seja mais claro.

Aconteceu que na Igreja Católica de São Tomás de Aquino, em Saint Paul Park, um menor havia sido abusado por um padre durante a década anterior (anos 70). Em relação a esse incidente, Carlson não apresentou queixa, embora tenha incentivado a família a fazê-lo. Atualmente, ele afirma que agiu da melhor maneira possível. O advogado da vítima, que já é adulto, ressalta que Carlson lidou com casos relacionados a abuso sexual de menores por 15 anos. Este é um dos casos em que algum membro da Igreja é acusado de pedófilo ou encobrimento.

Da arquidiocese, insiste que a questão moral (que para mim é tão importante quanto a legal) das ações do bispo auxiliar, que afirma que sua avaliação do assunto mudou ao longo dos anos.

Aqui, minhas avaliações se concentram na importância de descobrir esses casos. Gostaria de deixar claro que, quando pensamos em abuso sexual de menores, devemos não apenas considerar que eles são ilegais, mas também tremendamente imorais, e ameaçam o desenvolvimento das crianças e os princípios da sociedade.

Obviamente, aqui o crime é o abuso de menores por adultos que tiram vantagem de sua autoridade e da confiança das crianças. Mas é importante que a sociedade como um todo aprenda com tudo isso, porque, se não for, pouco podemos avançar.

Trata-se de proteger a coisa mais valiosa que uma sociedade tem, já é hora de abordar corajosamente essas questões, para que dentro de 30 ou 40 anos situações como essas não sejam revividas.