Semana Mundial do Nascimento Respeitado: 8 a 12 de maio de 2008 no México e Argentina

A conscientização e a luta por um melhor nascimento para a mãe e o bebê não são um capricho de um país em particular, mas uma necessidade de mulheres em todo o mundo. Prova disso é a Semana Mundial do Parto Respeitado (SMAR), celebrada desde 2004 durante o mês de maio em diferentes países, por iniciativa da AFAR, Associação Francesa para o Parto Respeitado.

A cada ano eles se concentram em um tópico específico. Desde 2004, essas são: a episiotomia, as posições para dar à luz, o tempo para nascer e o ambiente de amor durante o parto. Este ano o tema é o inutilidade de separar o bebê de sua mãe e pai após o nascimento. Na França, eles serão usados ​​como slogans: "É o nosso bebê", "Nascidos juntos". Na Espanha: "Não separe", uma campanha que já mostramos há algum tempo. Em alguns países da América do Sul, propõe-se que "Não separar pode ser vital" e "Contato imediato e contínuo. A chave para um bom começo".

O que não é separar?

  • Proteja o contato pele a pele imediato e constante entre mãe e recém-nascido
  • Não corte o cordão umbilical até que ele transfira todo o sangue da placenta
  • Facilitar o início da amamentação nos primeiros minutos de vida
  • Respeite a intimidade do momento, não interrompa o fluxo de hormônios produzidos, principalmente a partir da ocitocina, o hormônio do amor
  • Não quebre a dança amorosa da criatura que acabou de nascer e de sua mãe e deixe que ela comece um relacionamento mágico.

E as razões para não se separar, existem muitos, mas acima de tudo: o instinto da mãe de que, depois de 9 meses de gestação, precisa vê-lo, tê-lo e senti-lo, o direito do bebê de proteger sua mãe e a evidência científica de que está provando ser melhor para recém-nascidos em todos os níveis: temperatura, bem-estar emocional, facilidade de amamentar, etc.

No site oficial, você também tem informações sobre o que é um nascimento respeitado, as necessidades emocionais da mãe e do bebê e o Decálogo da Plataforma de Direitos Pró-Nascimento.

Como dissemos no post de "Mães do mundo": o que nos une é muito mais do que o que nos separa e o movimento social feminino em favor da humanização do parto e da maternidade consciente é imparável e universal.