Um especialista em oncologia, Dr. César Rodríguez, médico do Hospital Universitário de Salamanca, explicou que ter menos filhos é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, bem como tê-los em idades posteriores ou não tê-los durante a idade fértil.
Para aqueles de nós que não têm muita idéia sobre a relação entre gravidez e câncer de mama, tenho investigado um pouco sobre isso.
A chave parece estar no estrogênio, um hormônio secretado pelos ovários e glândulas supra-renais que estimulam a multiplicação celular. O tecido mamário acaba por ser extremamente sensível ao estrogênio.
Ao aumentar a concentração de estrogênio no corpo, é possível que ocorra algum erro genético que cause crescimento anormal e desordenado das células, ou seja, câncer.
Quando a gravidez ocorre, os níveis de estrogênio diminuem para dar lugar aos hormônios envolvidos na gravidez, reduzindo a exposição ao estrogênio e a possibilidade desse crescimento descontrolado das células.
Assim como vários estudos demonstraram que a amamentação diminui o risco de câncer de mama, tendo filhos também.
Observou-se que, à medida que a taxa de natalidade aumenta, a incidência de câncer de mama diminui na população.
Ou seja, é menos provável que uma mulher que tenha engravidado fique doente com esse tipo de câncer.
Mais um motivo para ingressar no clube de maternidade.