Um estudo realizado por cientistas americanos mostra os benefícios do sangue do cordão umbilical em relação ao seu uso no tratamento da leucemia infantil. Como as estatísticas refletem, é dado uma maior taxa de sobrevivência em crianças tratadas com células-tronco do cordão umbilical do que com outros tratamentos.
O estudo coletou dados de 785 crianças menores de 16 anos com leucemia linfoblástica aguda ou leucemia mielóide aguda que formaram dois grupos, aquelas tratadas com células-tronco do sangue do cordão umbilical e aquelas que receberam um transplante de medula óssea. Os dados não deixaram dúvidas, até 20% a mais de sobrevivência foi refletida no grupo que usou sangue do cordão umbilical.
Uma característica especial desse sangue é a possibilidade de ser utilizado sem a necessidade de uma afinidade entre doador e receptor. Com os transplantes de medula óssea, é necessário que haja compatibilidade total. Além disso, o fato de poder armazená-lo o torna especialmente interessante e importante. A eficácia é muito maior, mas também a velocidade, pois para um transplante de medula óssea é necessário encontrar o doador apropriado e, com a espera, a doença pode piorar seriamente o estado de saúde da criança. Outra vantagem oferecida pelo tratamento com sangue do cordão umbilical é que há menos rejeição, embora seja verdade que o tratamento seja um pouco mais lento do que com o transplante, mas já existe um ditado para isso, "sem pressa, mas sem pausas".
Em várias ocasiões, revisamos a importância do cordão umbilical e como seria interessante conservar esse precioso recurso para salvar a vida de um bebê.