Eu encontrei uma associação muito interessante chamada Platform Pro direitos de nascimento que foi criada sob a missão de colaborar na criação de uma "nova cultura de nascimento".
Promove uma gravidez e um parto mais humanizados e menos hospitalizados, enquanto tenta garantir o financiamento do parto domiciliar como outra opção para as mães.
Propõe uma relação mãe-recém-nascida mais próxima, fala sobre a posição do nascimento e, acima de tudo, estabeleceu os 10 direitos de nascimento, que contemplam uma série de princípios aplicáveis ao bebê e à mãe em um dos momentos mais transcendentes de suas vidas, como o nascimento.
Estes são:
Primeiro: O bebê tem direito ao reconhecimento de sua capacidade física e emocional, em sua vida intra-uterina e extra-uterina e, principalmente, durante o trânsito entre eles.
Segundo: O bebê intra-uterino tem o direito de que o bem-estar emocional de sua mãe não seja alterado por excesso e abuso de controle durante a gravidez.
Terceiro: O bebê e sua mãe têm o direito de respeitar o momento, o ritmo, o ambiente e a companhia no nascimento e fazê-lo passar fisiologicamente. Um bebê e uma mãe saudáveis têm o direito de não serem tratados como doentes.
Quarto: O bebê e sua mãe têm direito à privacidade e ao respeito antes, durante e após o parto.
Quinto: O bebê e sua mãe têm o direito de permanecer juntos nas horas e dias após o nascimento. Nenhuma exploração ou hospitalização justifica a separação de ambos.
Sexto: O bebê tem o direito de desfrutar da amamentação sob demanda, pelo menos durante o primeiro ano. Que durante o seu hospital permaneçam respeitados os "10 passos para uma amamentação feliz" estabelecidos pela UNICEF e pela OMS e recomendados pela Associação Espanhola de Pediatria.
Sétimo: O bebê tem o direito de ser atendido pessoalmente pela mãe, pelo menos durante o primeiro ano. A mãe tem o direito de desfrutar de contato íntimo com o bebê, tanto quanto necessário.
8ª: O bebê prematuro tem o direito de permanecer ligado ao corpo de sua mãe até adquirir o peso e as condições de saúde ideais. Nenhuma unidade de neonatologia é mais saudável para o bebê do que a pele da mãe.
Nono: O bebê tem o direito de permanecer ligado ao corpo de sua mãe durante os primeiros meses de vida extra-uterina. O contato corpo a corpo é vital para estabelecer segurança e confiança.
Décimo: O bebê tem o direito de ser seus pais que tomam as decisões pessoalmente e que, para isso, buscam informações relacionadas ao seu bem-estar.