Nascer pela reprodução assistida não está relacionado ao aumento do risco de câncer

Graças à reprodução assistida, mais de 3,5 milhões de bebês nasceram no mundo. Alguns estudos realizados anteriormente apontaram para um aumento na incidência de câncer em crianças nascidas dessa maneira, mas os resultados foram isolados e contraditórios; portanto, foi realizado um estudo global para verificar se é de fato ou não.

O estudo foi realizado no Reino Unido com 106 mil crianças nascidas por meio de reprodução assistida, acompanhadas por seis anos e meio. Os pesquisadores concluíram que Nascer pela reprodução assistida não está relacionado ao aumento do risco de câncer.

Não foi encontrada diferença significativa entre o número de cânceres sofridos por crianças nascidas por reprodução assistida em comparação com crianças da mesma idade concebidas naturalmente.

O que os especialistas descobriram foi um ligeiro aumento em alguns tipos de câncer, como fígado e tecidos moles, mas não é possível determinar se está diretamente relacionado à própria técnica.

A explicação pode ser que as crianças nascidas após a reprodução assistida têm menos peso e podem ser a causa do pequeno aumento no risco de câncer.

De qualquer forma, a notícia é tranqüila para os pais, sabendo que as técnicas de reprodução assistida não são um fator de risco adicional para a saúde de seus filhos.