Esses são os dados divulgados pelo Family Policy Institute que calcularam um mínimo de 5.546 euros por ano de despesas para cada criança até 18 anos.
Se falamos de números, é uma média de 455 euros por mês e quase cem mil euros de despesas, pelo menos, até atingirem a maioridade.
O período em que a maior despesa ocorre é entre 0 e 3 anos, cerca de 7384 euros por ano.
A ajuda é ridícula, a mais baixa da Europa, em comparação com o custo de manutenção de um filho, mal cobre 5% das despesas e apenas 10% das famílias os acessam porque a política é muito restritiva para obter subsídios.
Se adicionarmos a isso a escassez de vagas nas escolas e jardins de infância, como eles esperam que tenhamos mais filhos?
A solução, de acordo com a IPF, seria estender e generalizar o auxílio. Ou seja, os benefícios de 100 euros por criança que agora se aplicam a mães que trabalham com crianças menores de três anos se estendem a todas as famílias com crianças menores de 18 anos.
Também propõe universalizar o benefício para os filhos dependentes, removendo o limite de renda estabelecido para poder acessá-lo.
Entre as duas coisas, seria possível cobrir 27,5% dos custos de uma criança.
Para alguns, ter filhos não tem preço, mas a verdade é que mais ajuda não faria mal.
Sem dúvida, é um fator muito importante que muitas famílias consideram quando têm filhos ou consideram ampliar a família.