Nascimento prematuro: sobrevivência, dificuldades e sequelas

Toda semana, trazemos bebês e mais notícias sobre bebês prematuros. Às vezes falamos sobre o cada vez mais esperançoso avanços terapêuticos que possibilitam uma melhor sobrevivência e qualidade de vida e, às vezes, ecoam as conseqüências que esses bebês podem ter em suas vidas.

Hoje aparece no jornal O país Um artigo interessante, intitulado "Filhos prematuros são salvos, mas há sequelas". Ele coleta dados sobre as dificuldades desses bebês em progredir, o aumento de casos de nascimentos prematuros nos últimos anos, a importância de uma estimulação precoce dos pequenos para um melhor desenvolvimento ...

Na edição impressa, há também uma coleção de dados interessantes que resumem as taxas de sobrevivência, as dificuldades mais pronunciadas nos recém-nascidos e problemas subsequentes.

Segundo o relatório do SEN de 2006 (Sociedade Espanhola de Neonatologia), estes são os porcentagens de sobrevivência em bebês prematuros com peso inferior a 1500 gramas, dependendo da semana de gestação em que nasceram:

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  • Menos de 24 semanas: 10%
  • 24 semanas: 38%
  • A partir de 25 semanas: 52%
  • A partir de 26 semanas: 63%
  • A partir de 27 semanas: 82%
  • 28 semanas: 87%
  • Mais de 29 semanas: 90%

Segundo o JAMA (Journal of the American Medical Association), as principais dificuldades em bebês prematurosOs recém-nascidos são:

  • Respire por causa da imaturidade dos pulmões. A respiração mecânica também pode ser complicada para o recém-nascido.
  • Regular a temperatura do corpo. Neste ponto, vimos a eficácia do método canguru, além de conhecer o funcionamento das incubadoras.
  • Alimentando-se da imaturidade do sistema digestivo. Muitas vezes insistimos na adequação do leite materno para minimizar problemas futuros.
  • Anemia, devido à falta de glóbulos vermelhos para transportar oxigênio para os tecidos.
  • Hemorragias intracranianas

Ainda segundo o JAMA, descobrimos que os problemas que os bebês prematuros podem manifestar a longo prazo são:

  • Apnéia ou breve interrupção da respiração.
  • Displasia broncopulmonar, devido ao tratamento com respiradores artificiais devido à imaturidade pulmonar.
  • Problemas de visão (como miopia, retinopatia ou cegueira).
  • Problemas de audição: O sentido da audição também é freqüentemente afetado.
  • Dificuldades cognitivas e emocionais (problemas de personalidade, autismo ...). Segundo o artigo, o paralisia cerebral Afeta 9% dos bebês prematuros grandes e pequenos atrasos cognitivos afetam 25% deles.

De qualquer forma, sempre temos a esperança de que os avanços médicos tornem a qualidade de vida de crianças prematuras a melhor possível no futuro. A experiência diz que é possível e que os bebês prematuros têm cada vez menos riscos.

Mesmo o menor bebê do mundo consegue progredir e as consequências são minimizadas, apesar de todas essas dificuldades. Como aconteceu com outro bebê de 300 gramas que superou as complicações.